29 de jan. de 2011

Eu não reajo bem a circunstâncias que exijam equilíbrio e sabedoria para acalmar os aflitos. Eu sou Ariana de impulsos e atitudes desmedidas, intensa. Não sei colocar nada em banho-maria, ou eu fervo água ou te jogo nela fria, talvez seja por isso que nunca soube estabilizar uma temperatura agradável a pele no chuveiro.
Nunca pude ver ninguém doente, meu desespero é  grande por não poder arrancar do peito a dor que tanto faz sofrer, eu nunca gostei de me sentir impotente, eu gosto de ter sempre uma solução imediata para tudo. Odeio hospital, porque sempre acho que os funcionários fazem hora com a cara do pessoal, eu quase nunca acompanho ninguém até esse local porque me bate uma raiva tão grande de ver uma pessoa passando mal e enfermeiras passando no corredor como se estivessem em uma lanchonete. Talvez nem seja isso, mas a minha cabeça dura e ríspida entende assim, eu não suporto ver a dor do outro.
Eu fico com raiva de quem não sara, mas não raiva da pessoa, fico agressiva por medo de saber que tem gente sofrendo do meu lado e nada que eu fiz adiantou, eu acabo conturbando a situação sem querer, eu quero apenas que tudo fique bem, que ninguém sofra. Ser calma, passiva e transmitir paz seria atitudes ideais, mas eu sou fogo.Um dia eu aprendo e me acalmo, a idéia de perder gente que eu gosto nunca será uma conformidade em minha vida. Aliás, talvez conformidade seja uma palavra que eu nunca disse por aqui.
 Eu vou a luta, mesmo que no grito. Um dia eu aprendo a curar o mal de todo mundo.

Melhoras, meu encontro.minha ternura.
Eu amo você em todas as variáveis e sujeitos

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