16 de jun. de 2010

"O azar dela é que ela não bebe. Essa incômoda lucidez a persegue, sussurrando em seu ouvido que as pessoas, quando dizem as coisas, não estão dizendo as coisas; que aquilo que se mostra não é o que se pensa; que há um abismo entre o que a gente gostaria que a vida fosse e o que a vida é. Esse fosso intransponível é o que leva as pessoas a beber. Ou a escrever.
Antônio Prata - escritor

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