18 de nov. de 2009

Sobre o sono e para o Sono.


Estou caindo, não consigo manter meu corpo atento, há um peso sobre mim que me impede de apreciar o amanhecer.
Arrisco lutar contra essa força que me adormece, força poderosa que minha peleja não consegue dominar. Todo meu esforço em vão. Por fim permito-me ser vencida. Fecho as janelas do meu olhar, aos poucos sou subjugada. Deito no intento de me livrar dessa obsessão pelo sono .
Ainda tenho esperança no Acordar , penso que ao abrir os olhos estarei livre do marasmo, disposta e lépida, como nos velhos tempos de infância .
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“ Oneroso Senhor Sono, venho lhe pedir que por alguns dias o senhor faça uma longa viagem, que proporcione a minha pessoa momentos com sua ausência. Tenho certa precisão de passar um tempo acordada. Dormi demasiadamente durante muitos anos,esses sonhos não estão me levando a lugar algum, é hora de despertar. Sucinto sentir a vida transpor pelos poros, quero estar atenta a tudo. Por isso preciso que o Senhor se afaste de mim da forma mais rápida que puder. Aspiro que não se sinta rejeitado e garanto-lhe que nesse mundo há pessoas que passam noites e noites em claro desesperadas à espera que o Senhor as visite. Voe logo para quem te queira e me deixe contemplar o nascer do sol!. “ 

Marina R. Gontijo Teixeira

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei... adoro textos, poesias, reflexões... ainda mais tão pessoais assim.
É do meu gosto.
Grande abraço!

Flávio
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