Em meio a tecnologias ultra-avançadas, a moda e suas “tendências”, a tanta evolução.. me deparo com tantas improbabilidades.Entretanto o mundo hoje acomoda em suas infinitas partes a idéia de CERTEZA.
Faz-se do dia a dia uma sucessão de veracidades.
Sabe-se a qualquer hora como será o clima amanhã, se haverá chuva ou calor lazarento.
Outrora esperava-se o sol nascer, o vento tocar, para o sábio senil observar as estrelas, aos poucos é que se descobriam o dia e desvendavam a noite.
No entanto hoje, tudo é concreto de mais, a maioria das pessoas têm certeza de todas as coisas que as envolvem. Estão certos do que querem, confiantes. Todos, componentes de um sistema austero.
Particularmente, eu , alheia, não me permito ser consorte das certezas. Ter certezas plenas me impede de ir além, certezas confiantes são pérfidas. Iludem até mesmo o mais válido dos seres. Certezas podem surgir para degradar o EGO. Apraz soberba.
Talvez seja esse o motivo da dicção “achar” estar tão presente em mim. Não consigo afirmar algo que não tenho total controle sobre, seria uma empáfia.
Eu acho que todos os meus pontos fundamentam-se na simplicidade.
Eu acho que ter fidúcia não aclama ninguém
Eu acho que ser é a melhor via. Ter nem tanto.
Eu acho que
Acho eu que.
Que eu acho.
Eu quem acho.
Marina R. Gontijo Teixeira
"Quem é dono da verdade
Não é dono de ninguém
Só não se esqueça que atrás
Do veneno das palavras
Sobra só o desespero
De ver tudo mudar"
Não é dono de ninguém
Só não se esqueça que atrás
Do veneno das palavras
Sobra só o desespero
De ver tudo mudar"
(capital inicial)
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