25 de out. de 2009

1 caso em 1 milhão

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Hoje, depois de uma noite agradabilíssima ao reencontrar velhos amigos e conversar muito sobre "N" coisas. Acordei com um chamado assustado de minha mãe.Ela dizia que havia entrado alguém em casa, engraçado como nessas horas o sono vai embora de uma tal maneira. Acho que ela poderia começar a usar essa tática todos os dias para eu ir a escola. É sempre um martírio. Voltando ao assunto, é péssimo imaginar que um ser totalmente estranho entra em sua casa e toma total liberdade de perambular pelos cantos a procura de algo que lhe satisfizesse . O pior de tudo é esse “ser” levar com ele toda uma vida, roubar a recompensa de um trabalho cujo esforço foi total. O engraçado foi depois ,20 pessoas vindo na porta de casa entregar documentos jogados pela cidade, como se fosse um daqueles folhetos de supermercado anunciando promoção : “ olha na casa da Maria já entrei, a próxima poderá ser a sua!” . Por um lado agradeci ao elemento superior que rege sobre minha família e a protege contra o mal, meus familiares essa noite estiveram expostos a qualquer tipo de ataque, não ter acontecido nada com a saúde e moral deles já fora um alívio. Mais são nessas horas que conseguimos analisar na pele o dimensão da ineficiência Policial, liguei para a delegacia as 6 e 18 da manhã, expliquei o caso e as 11 e 45 eles estavam em minha casa, quanta rapidez não? As 11 e 45 eu já sabia onde estava os documentos roubados , por onde e como ele havia entrado e até a cor do individuo ( sem ofensas ) , fiquei sabendo que ele estava até bonitão de camisa verde.Ah! Quanto a polícia só me deram um papelzinho pra eu apresentar ao banco caso o ladrão fosse um hacker e entrasse na conta da minha mãe, coitadinho tão humilde que só levou o dinheiro e tecnologias ! Ironias a parte, é revoltante eu ter que levantar as mãos para o céu e dizer muito obrigado, por nada físico ter incidido. As conseqüências disso vão ser ríspidas, alarmes , cercas e cadeados.Eu que trago conduta para viver em meio a sociedade agora faço da minha casa uma prisão. Faço do meu sono um vigia. Já não posso sair sozinha pelas ruas com medo de ser atacada, não posso andar de carro porque a incidência de roubos com morte é imensa, será que agora também não poderei deitar a cabeça do travesseiro e descansar em paz?


Marina R. Gontijo Teixeira

4 comentários:

jjhhfgh disse...

nossa cara muito bom o texto, o q vc diz nele e pura vdd, o absurdo de alguem entrar na casa alheia e levar o foi conquistado com suor pq um vagabundo desse nao trabalha pra ter ? ele qr roubar , qr mordomia ! a policia e sua ineficiencia de chegar depois de hrs (nem precisava ter vindo mais) se fosse emergencia tava a familia morta ja e eles nao teriam chegado ¬¬' absurdoo !

rockoyot.blogspot.com

Thiago Neres disse...

Obrigado!

Parabéns tambem pelo seu blog,gostei muito dos seus textos e poesias,

sucesso!

Marina Rosa disse...

Pois é Pedro, infelizmente esse nao foi o primeiro nem será o utimo caso! Obrigada pelos comentários!beijoss

Anônimo disse...

se é doida menina -- dia cheio. hj em dia, sono é oq falta, nem dormir sucegado podemos mais.