11 de set. de 2010

Paul engoliu em seco, fixou os olhos nos sapatos. Pelo resto da vida, percebeu, haveria de sentir-se dilacerado assim, consciente da inconveniência de Phoebe, das dificuldades enfrentadas por ela pelo simples fato de ser diferente no mundo, e, no entanto, impelido para além de tudo isso pelo amor direto e franco que ela era capaz de sentir.
Sim, pelo amor dela. E também, como percebeu, inundado por aquelas notas, por seu próprio amor por ela, um amor novo e estranhamente descomplicado.

(O guardião de memórias)

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