1 de set. de 2010

2.060


Dizem por aí, que bom mesmo é não fazer planos para o futuro, não criar expectativas, manter os pés no chão, principalmente em uma relação afetiva. É expressamente proibido voar alto e imaginar momentos. Mas, e quando os sonhos começam a ser inevitáveis? Quando a vontade de fantasiar a vida é maior do que a razão de ser coerente? Quando se fecha os olhos e a única imagem que aparece é o futuro idealizado? Tudo bem, frustrações são realmente trágicas. Entretanto trágico mesmo é não permitir que sua mente saia da realidade e crie laços futuros.
Eu imagino bordo, coloro, rabisco, apago, corrijo, viro a página, rasgo a folha.
E assim sigo minha vida.
Tudo depende do instante em que a vida para, em que o tempo é dispensável e tudo passa a não ser nada. É o mundo lhe dando a oportunidade de enxergar mesmo que distante, a felicidade desejada.



  • Uma casa sem blindex, um cão chamado Chivas, o filho Pedro Ernesto (sem hiperatividade), o sorriso dele todo dia de manhã, viagens à Islândia, familiares pela casa, churrasco no domingo, piscina sem sol, dias 30 todo mês, torcer com ele pela Argentina, nós num show de axé só pra rimos depois. Natal em família, Pedro no futebol, sermos uma família eremita no Carnaval, Pedro cantando Ai meu deus , o diabo é careta. Enfim, nós ininterruptamente.

2 comentários:

Löяy Davis disse...

Haha...amei! XD

Lincio disse...

(: muuito bom!