4 de fev. de 2010


Sei ficar calada, meu silêncio diante dos fatos é apenas uma forma de não te invadir. Meu Deus, como eu queria te falar tanta coisa, há tantos atos seus que me machucam, mas eu não tenho nada e por isso calo.
Incoerente, este meu silêncio é um silêncio que fala, grita, não suporta os acasos.
Um dia me chega doce, diz que abandonou os laços anteriores, porém está submerso nas águas passadas.
Noutro dia te vejo com olhos amáveis.

E agora, o que fazer se meus olhos não podem amar você?
E agora como seguir, se meus passos vão sempre ao encontro teu?
E agora como esquecer, se tudo que me lembro faz lembrar você ? 

Marina R. Gontijo 

2 comentários:

Anônimo disse...

O silêncio é sabio, quando não prejudica a quem se cala. Quem se cala se submete a nao expor
seus pensamentos, fica a mercer do pensamento alheio, e acaba que se sentem "sem nada".
pq nao falar o q sente, e o q pensa? pq o medo?
as vezes se abrindo nao termine textos com tantas perguntas,e termine sempre com uma frase de esperança.

Marina Rosa disse...

Nao me sinto sem nada.
Sinto que tenho algo que nao pode ser meu.

e da vida ,só temos perguntas ...
nada é certo.